A deputada Carol de Toni levantou uma forte acusação ao criticar a saída de diversas delegações da Assembleia da ONU enquanto o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, fazia seu discurso. Para ela, o gesto configurou xenofobia e foi um insulto diplomático — além de um atentado à formalidade internacional.
De Toni argumentou que retirar-se durante a fala de um líder estrangeiro que representa um país aliado ao Brasil não deveria ser tratado como protesto, mas como desrespeito institucional. Segundo ela, a atitude reflete uma postura radical de “esquerda internacionalizada” que tenta impor posicionamentos ideológicos nas relações exteriores brasileiras, num momento em que o país vive críticas no campo diplomático.
A acusação surge em meio a tensões que têm marcado a política externa brasileira nos últimos meses, com críticas internas e externas à condução do Itamaraty, alianças controversas e discursos que engajam o Brasil em narrativas polarizadas no cenário mundial. Para Carol de Toni, a saída coordenada das delegações representou mais que um recuo físico — foi uma declaração política.
Se o gesto poderá ser enquadrado como xenofobia segundo normas diplomáticas ainda é debatido. De Toni espera que o episódio seja analisado em comissões parlamentares e que sirva de precedentes para que o Brasil não aceite interferências simbólicas nas suas relações externas.
Referências
Poder360 – “Saída de delegações foi xenofobia com Netanyahu, diz Carol de Toni”


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