Prefeito Réus Fornari fala ao Rota Norte Podcast sobre a mudança de nome da cidade, os desafios da educação e os avanços em infraestrutura e economia
O Rota Norte Podcast recebeu o prefeito de Rio Verde de Mato Grosso, Réus Fornari, para uma conversa sobre os desafios e projetos que estão transformando a cidade, que em breve pode passar a se chamar Rio Verde do Pantanal. Segundo Fornari, a mudança não é apenas simbólica: ela representa um reposicionamento da cidade no mapa do turismo, da identidade e do desenvolvimento regional.
Por que mudar o nome para Rio Verde do Pantanal?
Durante o episódio, o prefeito explicou que o atual nome gera confusões com o estado vizinho e dificulta a promoção turística, enquanto “Pantanal” carrega força internacional. “Lá fora, o Brasil é conhecido por Rio, São Paulo, Amazonas e Pantanal. Colocar Pantanal no nome da cidade vai facilitar a identificação e atrair turistas que buscam essa experiência única”, afirmou Fornari.
A mudança, segundo ele, não traz custos para a população e será decidida por meio de plebiscito, garantindo que a decisão seja democrática e alinhada com os interesses dos moradores.
O cidadão precisará trocar os documentos se o nome da cidade mudar?
Fornari explicou que os moradores de Rio Verde não precisarão trocar documentos como RG, CPF, CNH ou título de eleitor imediatamente caso o nome da cidade seja alterado para Rio Verde do Pantanal. A mudança será gradual e sem custos, ocorrendo naturalmente quando o cidadão precisar atualizar ou renovar seus documentos, sem obrigatoriedade imediata, garantindo tranquilidade para a população.

Educação e segurança como prioridade
Outro ponto forte da conversa foi a educação. Fornari destacou que a cidade zerou a criminalidade infantil e reduziu drasticamente os índices de violência juvenil ao investir em escolas cívico-militares, projetos sociais e parcerias com a Polícia Militar e o Judiciário. “O prefeito que só faz asfalto e praça, mas não investe em educação, falha em sua missão de gestor”, afirmou.
Ele ressaltou que a escola cívico-militar mudou a realidade de muitas famílias em Rio Verde, trazendo disciplina, acolhimento e novas oportunidades para crianças e adolescentes. “Hoje, as crianças querem ir para a escola, e os pais percebem que a educação está transformando a vida delas”, comentou.
Avanços em infraestrutura e geração de empregos
Nos últimos três anos, Rio Verde multiplicou por dez sua área de lavouras, passando de 5 mil para 50 mil hectares cultivados, resultado de investimentos em estradas e pontes que abriram acesso a áreas antes isoladas. “Isso gerou emprego no campo e na cidade, fortaleceu a economia e elevou a arrecadação municipal”, explicou Fornari.
A cidade também avançou em saneamento básico, iluminação de LED em toda a área urbana e projetos de turismo, como a construção de uma sala 3D para experiências imersivas no Pantanal e a réplica da casa do poeta Manoel de Barros, em parceria com o músico Almir Sater.

Um projeto coletivo para o futuro
Fornari ressaltou que todas as transformações em Rio Verde têm acontecido graças ao apoio da Câmara Municipal, associações locais e do governo estadual. Para ele, o projeto de transformar Rio Verde em Rio Verde do Pantanal não é apenas um projeto de governo, mas de toda a sociedade. “É a população quem vai decidir, e quem é contra, estamos de portas abertas para conversar e explicar os benefícios”, finalizou.
🎧 Quer saber mais sobre os projetos e bastidores de Rio Verde? Assista ao episódio completo do Rota Norte Podcast com Réus Fornari e entenda por que a cidade quer se tornar o novo portal do Pantanal.
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