A Expedição Mitsubishi Triton Katana continua sua jornada pelo Brasil, apresentando projetos que combinam tradição e modernidade para otimizar a produção de carne. O segundo episódio da série visitou o Confinamento Ômega, localizado em Pongaí, São Paulo, e demonstrou como a nova geração de pecuaristas, representada pelo médico veterinário e zootecnista Diego Renesto, está moldando o futuro da pecuária brasileira através da inovação em nutrição e genética.
A nova geração de gestores, com formação técnica avançada, prioriza a intensificação para maximizar o retorno por área, buscando maior produtividade e eficiência. A fazenda adquire gado super jovem, com 12 a 14 meses e pesando entre 10 e 11 arrobas, e o abate ocorre com apenas 17 meses e 20 arrobas. Este ciclo extremamente curto é viabilizado pela integração de genética, sanidade e nutrição.
A base do sucesso está na genética aprimorada, com animais Nelore que, quando bem manejados, atingem 240 a 250 kg na desmama. A inovação se destaca na nutrição de alta performance, que emprega coprodutos e volumosos para otimizar o ganho de peso. A dieta inclui bagaço de cana e capim cultivado como volumoso, complementado por fontes energéticas como sorgo, milho e germe, e proteicas como amendoim, farelo de algodão, farelo de soja ou DDG. Essa abordagem intensiva reduz o tempo de recria de dois anos para 6 a 8 meses.
A picape Mitsubishi Triton Katana é considerada uma ferramenta de trabalho essencial, descrita por Renesto como versátil, segura, rápida e robusta, adequada tanto para estradas quanto para terrenos acidentados. A mensagem final da expedição é que a próxima década será decisiva para a proteína vermelha brasileira, exigindo que os pecuaristas busquem constantemente informação e formação, aliando conhecimento técnico à experiência prática, pois a persistência é fundamental para o sucesso.
A fazenda também enfatiza a importância de matrizes funcionais que produzam um bezerro por ano, com o Nelore sendo a raça escolhida por sua produtividade e adaptabilidade à terminação intensiva. A expedição ressalta que o pecuarista não pode ficar parado e deve investir em aprendizado contínuo para prosperar no cenário promissor da pecuária.


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