Um novo ataque hacker contra o sistema do Pix chamou atenção neste fim de semana. Criminosos conseguiram desviar R$ 670 milhões do ambiente de pagamentos. Desse total, R$ 630 milhões eram do HSBC e R$ 40 milhões da financeira Artta.
Segundo as investigações, os golpistas tentaram roubar mais de R$ 1 bilhão, mas parte da operação foi bloqueada pela ação do Banco Central (BC). Mesmo assim, o órgão ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Como aconteceu o ataque
O alvo foi a Sinqia, empresa brasileira de tecnologia que conecta bancos e fintechs ao Pix. A invasão foi revelada no sábado (30). O episódio ocorre apenas dois meses depois de outro ataque semelhante, na empresa C&M Software.
Até agora, R$ 366 milhões já foram bloqueados. O restante segue em investigação, com a Polícia Federal atuando para recuperar os valores. A Sinqia está, por enquanto, sem acesso ao ambiente do Pix.
O que dizem as empresas
- Sinqia: afirmou que trabalha para reconstruir seus sistemas em um novo ambiente, com mais monitoramento e controles de segurança. Só depois disso o BC poderá aprovar o retorno da operação.
- Artta: confirmou que sofreu impacto, mas garantiu que nenhum cliente foi prejudicado, já que a fraude atingiu apenas contas da empresa junto ao Banco Central.
- HSBC: também declarou que nenhuma conta de clientes foi atingida, porque as transações se limitaram ao sistema da Sinqia.
O que especialistas alertam
Para especialistas em tecnologia e finanças, esse novo caso mostra que ainda existem brechas graves de segurança no sistema Pix, principalmente nas empresas que fazem a ligação entre bancos e o Banco Central. Eles defendem mais rigor na fiscalização e atualização das regras para evitar novos golpes.
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