O leilão de energia A-5, realizado em 22 de agosto, movimentou aproximadamente R$ 5,5 bilhões em investimentos, com a contratação de 815 megawatts (MW) provenientes de 65 usinas hidrelétricas e pequenas centrais. Apesar do volume expressivo, o resultado ficou abaixo da expectativa inicial do governo, que previa até R$ 10 bilhões em novos aportes.
O preço médio contratado foi de R$ 392,84 por megawatt-hora (MWh), representando um deságio de apenas 3,16% em relação ao teto de R$ 411/MWh. O percentual reduzido de desconto gerou questionamentos sobre a competitividade do certame.
A Amazonas Energia foi a maior compradora, respondendo por cerca de 38,6% da energia adquirida. Também participaram distribuidoras vinculadas a grupos como Neoenergia, Enel, Energisa e Light, ampliando a diversificação dos contratos.
No total, 241 projetos estavam habilitados para o leilão, somando cerca de 3 gigawatts (GW) de potência. Entretanto, a contratação efetiva representou menos de um terço desse potencial, sinalizando limitações no modelo e indicando que ajustes regulatórios podem ser necessários para aumentar a atratividade em certames futuros.
Referências
- Valor Econômico – “Leilão de energia para hidrelétricas movimenta R$ 5,34 bilhões com deságio de 3,16 pontos percentuais”
- InfoMoney – “Brasil contrata R$ 5,5 bi em investimentos em hidrelétricas de pequeno e médio porte”
- MegaWhat – “Leilão A-5 contrata 815 MW e tem deságio de 3,16%”
- Poder360 – “Leilão A-5 movimenta 815 MW em novos empreendimentos de geração”
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