Coxim, no norte de Mato Grosso do Sul, registrou 41,3°C nesta terça-feira, tornando-se a cidade mais quente do Brasil até o início da tarde. O dado foi divulgado pelo Inmet, que também reportou uma umidade relativa do ar muito baixa, aproveitando o clima seco que domina a região.
Em comparação, outras cidades estiveram logo atrás: Rondonópolis (MT) marcou 40,9°C, São Miguel do Araguaia (GO) 40,8°C, Valparaíso (SP) 40,5°C. Já em Campo Grande a máxima chegou a 37,4°C, com umidade em torno de 19%. Esses números colocam Coxim no topo do ranking de calor, mas também reforçam a situação crítica de outras regiões do estado que vêm enfrentando calor extremo e ar seco.
O Inmet emitiu avisos de perigo potencial e baixo índice de umidade, principalmente para as regiões Norte, Leste e Central do Mato Grosso do Sul, em vários horários do dia. A previsão é de que o calor continue intenso, com poucas chances de alívio enquanto o clima permanecer seco e com a massa de ar quente predominando.
Riscos para a população
Temperaturas tão altas combinadas com baixa umidade representam riscos graves para a saúde — noites mal dormidas, desidratação, agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Além disso, há maior probabilidade de incêndios florestais, que podem se espalhar rapidamente quando o ambiente está muito seco.
Com isso, cidades precisam reforçar infraestrutura de saúde e de resposta a emergências climáticas, melhorar alertas públicos e conscientizar a população sobre cuidados básicos, como hidratação, evitar exposição ao sol nos piores horários e buscar sombra ou lugares climatizados. Se nada for feito, casos como o de Coxim poderão se tornar mais frequentes e severos.
Referências
- Inmet – Boletins de alerta sobre baixa umidade do ar e avisos regionais para Mato Grosso do Sul


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