Na 80ª Assembleia Geral da ONU, Donald Trump não economizou nas críticas ao Brasil. O presidente americano afirmou que o país “vai muito mal”, acusando o governo de impor censura, perseguir críticos, manipular instituições e praticar tarifas abusivas contra parceiros comerciais. Para ele, a situação brasileira representa um risco não apenas interno, mas também para as liberdades civis de cidadãos estrangeiros, incluindo americanos.
Em meio às duras acusações, Trump fez uma menção irônica ao rápido encontro com Lula nos corredores da ONU. Segundo ele, houve uma “excelente química”, mas o tom soou mais como sarcasmo do que cortesia diplomática, deixando claro que não há aproximação real, apenas uma provocação pública.
As declarações ganham peso porque reforçam uma crise diplomática em curso. Ao apontar o Brasil como exemplo negativo no cenário internacional, Trump expôs o desgaste da imagem do país em meio a denúncias de autoritarismo, corrupção judicial e violações de liberdade de expressão.
Enquanto Lula tenta defender a soberania nacional e critica sanções e tarifas impostas por parceiros internacionais, a retórica de Trump sinaliza que a paciência dos Estados Unidos está se esgotando. Para o Brasil, o recado é claro: a postura atual tem custo alto em credibilidade, confiança internacional e possíveis impactos econômicos.
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