A Câmara dos Deputados votará o Projeto de Lei Anti-Facções em 18 de novembro de 2025, com o presidente da Casa, Arthur Lira, sem intenção de adiar a votação novamente. A análise do projeto em plenário ocorrerá por meio de sistema híbrido, presencial e remoto. Governo e oposição expressam insatisfação com a proposta.
O mais recente parecer apresentado pelo deputado Guilherme Derrite pode sofrer novas alterações, com o governo buscando minar o parlamentar, seu adversário político, apontando problemas no texto. A oposição também demonstra descontentamento com a proposta.
Inicialmente, o governo buscava adiar a votação devido a um cenário desfavorável, mas agora inclina-se a aprovar o projeto. Em contrapartida, parte da oposição e governadores pedem mais tempo para análise detalhada da proposta, com o adiamento adicional podendo prejudicar a imagem de Arthur Lira.
A estratégia do governo da semana anterior desfez um acordo prévio entre Arthur Lira e o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que visava posicionar Tarcísio como figura central nas soluções de segurança pública. A escolha de Guilherme Derrite, Secretário de Segurança de São Paulo, para relatar o projeto, e a elaboração inicial do parecer em São Paulo, geraram controvérsias.
O parecer inicial de Derrite continha pontos controversos, como a exigência de autorização prévia dos governadores para ações da Polícia Federal nos estados e a equiparação do tráfico de drogas ao terrorismo (‘narcoterrorismo’). Diante da reação negativa, Derrite retirou os pontos controversos, e o texto já passou por quatro versões, com a versão a ser votada em 18 de novembro ainda enfrentando críticas.


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