Clima de desespero no governo após EUA enviar Marco Rubio para negociar “tarifaço”

O governo brasileiro vive um clima de tensão e desespero diplomático. Depois de adiar por dias um encontro direto com o ex-presidente americano Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva finalmente conversou por videoconferência nesta segunda-feira (6). A conversa, que deveria servir para aliviar a pressão comercial e política entre os dois países, acabou expondo o isolamento do Brasil no cenário internacional.

A Casa Branca designou o secretário de Estado Marco Rubio para conduzir as negociações sobre o chamado “tarifaço” aplicado pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Rubio, conhecido por sua postura firme contra regimes autoritários e comunistas, chega à frente das tratativas com total conhecimento sobre o alinhamento recente do Brasil com países do chamado “eixo do mal” — um grupo que inclui governos comunistas, extremistas e violadores de direitos humanos.

Segundo fontes diplomáticas, o governo Lula vinha tentando evitar esse diálogo direto com Washington, temendo cobranças mais duras e possíveis retaliações comerciais. No entanto, a pressão se tornou inevitável diante da piora nas relações com os Estados Unidos e da imagem cada vez mais desgastada do Brasil em organismos internacionais.

Enquanto o Planalto tenta minimizar o impacto da conversa e apresentar a aproximação como um gesto de boa vontade, nos bastidores o clima é de apreensão. O receio é que as consequências políticas e econômicas da política externa adotada pelo governo brasileiro, marcada por aproximação com regimes autoritários e distanciamento de democracias consolidadas, se tornem ainda mais evidentes.

Rubio, que conhece profundamente os bastidores da diplomacia latino-americana, chega a essas negociações com o respaldo direto de Trump e com um dossiê detalhado sobre o comportamento recente do Brasil no cenário internacional.

A avaliação nos meios diplomáticos é clara: o medo de Lula em enfrentar Trump pessoalmente só adia a resolução de um problema que o próprio governo brasileiro criou — e que agora ameaça a credibilidade internacional do país.

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